A clonagem reprodutiva é um tema controverso e que gera muitas discussões em todo o mundo. Basicamente, trata-se da reprodução de um organismo através da clonagem, ou seja, da criação de um ser idêntico geneticamente a outro já existente. Embora a clonagem reprodutiva seja tecnicamente possível, muitos especialistas em ética e bioética são contrários a sua utilização em seres humanos. Isso porque ela levanta questionamentos importantes sobre a identidade, singularidade e diversidade humanas. Na verdade, a maioria das leis em todo o mundo proíbe explicitamente a clonagem reprodutiva humana. No entanto, a clonagem em outros seres vivos, como animais, tem sido cada vez mais utilizada na pesquisa científica. Um dos exemplos mais famosos de clonagem reprodutiva animal é a Dolly, a ovelha clonada em 1996 por cientistas britânicos. Isso abriu uma série de possibilidades para a clonagem de outros animais, como cavalos e vacas, com a finalidade de aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do rebanho. No entanto, a clonagem reprodutiva também tem gerado preocupações em relação à biodiversidade e à saúde desses animais, já que poderia levar a uma maior homogeneidade genética e a uma maior suscetibilidade a doenças e pragas. Em resumo, a
clonagem reprodutiva é uma técnica que ainda gera muitas controvérsias e questionamentos, tanto no âmbito ético quanto científico, e que deve ser utilizada com cautela e responsabilidade.